quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

vTECNOLOGIAS ASSSITIVAS: INCLUSÃO E INTERAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

TECNOLOGIAS ASSSITIVAS: INCLUSÃO E INTERAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

Introdução “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento de característica interdisciplinar que engloba produtos recursos metodologias estratégias práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada á atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” (ATA VII – COMITÊ de Ajudas Técnicas – CAT).


Qualquer recurso usado, desde uma simples bengala até um sofisticado recurso eletrônico, para melhor ou dar mais independência ás pessoas com qualquer tipo de deficiência pode ser considerada uma tecnologia assistiva.












Um grupo muito importante dessas ferramentas é constituído pelas tecnologias de informação e de comunicação (TICs) que, combinadas com metodologias adequadas, podem ser aliadas importantes no processo de inclusão social. Iremos neste trabalho apresentar a utilização de tecnologias denominadas Tecnologias Assistivas (Tas), colocando em destaques a TA que utiliza recurso de software e hardware, visando à inclusão social /Educacional de Pessoas necessidades Educacionais-PNEs. Nesse ambiente, terão informações e conhecimentos que auxiliam na apropriação do saber, além de possibilitar uma interação divertida com relação ao saber, a qual é propiciada por meio de jogos educativos, softwares e atividades que atraem a subjetivação. Seu uso implica mudanças nos alunos, nos professores e nos métodos. O sistema educacional brasileiro avança em relação á implementação de propostas pedagógicas na área da educação especial, situada nos marcos da educação inclusiva, superando os paradigmas educacionais que definem um padrão de aluno “normal” e de outro “especial”, e que mantém uma estrutura com objetivo de apoiar os sistemas de ensino na ampliação de recursos de Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência. Mas apesar de a legislação brasileira apontar para o direito do cidadão com deficiência da concessão dos recursos de tecnologia assistiva dos quais necessitam, estamos no início de um trabalho para o reconhecimento e estruturação desta área de conhecimento em nosso país. Inicial também é o estágio de incentivos à pesquisa e à produção nacional de recursos de TA, que venham a atender a grande demanda reprimida existente, no entanto, passos importantes estão acontecendo nestes últimos anos. Entre eles podemos mencionar a promulgação do Decreto 3298 de 1999, que no artigo 19, fala do direito do cidadão brasileiro com deficiência às Ajudas Técnicas. Nele consta que “Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos deste Decreto os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa com deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social”.
 Nesta perspectiva, a fecundidade da mediação pedagógica das tecnologias digitais de informação e de comunicação e das ajudas computacionais é, indiscutivelmente, um aspecto que não pode, e não deve ser desconsiderado.
 










Entendemos que é fundamental que a aprendizagem por meio do computador esteja integrada ao cotidiano do educando. Mas para isso é necessário que o educador esteja preparado para as mudanças educacionais tecnológicas para que possa inovar suas metodologias enriquecendo suas praticas pedagógicas. A inclusão digital educativa requer uma exploração do professor e do aluno para utilizar de forma adequada e planejada essas ferramentas tecnológicas. Pois, segundo Valente (1993, p.6) a presença do computador, para o aluno faz com que o mesmo seja criativo com capacidade de pensar, de aprender, de trabalhar em grupo conhecer o seu potencial intelectual, com capacidade de constante aprimoramento de ideias e ações. Alunos surdos fazendo uso do computador Pois quando trabalhamos com Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs) é preciso desenvolver um trabalho que atenda a diversidade das mesmas. Para isso muitas vezes precisamos trabalhar utilizando metodologias, técnicas e ferramentas que permitam compensar déficits e necessidades. Alunos em festejos na sala do AEE-Marapanim-Pará Software Educacional Os softwares podem ser classificados de acordo com sua aplicabilidades, na educação podem utilizar alguns tipos de software para colaborar na aprendizagem. Alguns softwares que podem ser utilizados na Educação: Dos Vox: E um software utilizado pelas PNEs tanto com baixa visão quanto cegos, possibilitando-os o acesso à inclusão no mundo digital. Dasher: É um software que permite os usuários escreverem sem utilizar o teclado. Pode ser adaptado para ser usado com o mouse convencional, ou até mesmo mouses operados pelo pé ou cabeça.  


ALGUMAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

Lupa eletrônica: Equipamento usado por deficientes visuais para aumentar a letra. O texto deve ser colocado debaixo da câmera que envia a imagem aumentada (de 5 a 66) para uma televisão ou monitor de computador.



Áudiolivros:Livro gravado com áudio também chamado de livro falado ou áudio book de um modo em geral, ele é feito em áudio de gravação e lido de forma pausada com interpretação. São utilizados efeitos sonoros e músicas para ajudar o ouvinte a entender melhor a atmosfera criada , usada com pessoas visuais ou com dificuldade na leitura.
Acreditamos por tanto, que a utilização da tecnologia TA, nas escolas potencializa uma aprendizagem com maior qualidade possibilitando a construção de uma visão crítica de mundo, ou seja, permite ao educando a construir seu próprio conhecimento. Neste sentido, percebe-se que a tecnologia informática, mais especificamente a tecnologia assistiva já envolvida pelos princípios inclusivistas tais como autonomia, independência, equiparação de oportunidades, qualidades de vida entre outros, veio fortalecer tais perspectivas e desmistificando preconceitos de incapacidade ainda existente.


 Infelizmente, o uso da mesma no Brasil ainda é restrito, pois, nota-se que a tecnologia assistiva no ambiente educacional vem ocorrendo de maneira lenta. É necessário que o governo adote efetivamente políticas inclusivas e não apenas divulgue, através dos diversos meios de comunicação. “Contudo acreditamos na possibilidade como meio de dinamizar e promover uma educação que possibilite não só as pessoas com deficiência mais a todos os considerados especiais”, a oportunidade de avançarem no desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, com vistas ao exercício de sua cidadania.


REFERÊNCIAS

http://proeja.com/portal/images/semana-quimica/2011-10-19/tec-assistiva.pdf http://www.galvaofilho.net/comunica.pdf http://www.galvaofilho.net/comunica.pdf GONÇALVES, Irlen Antônio. Informática e educação: um diálago com a produção intelectual brasileira dos últimos vinte anos >Belo Horizonte: CEFET-MG,1999. 09/02/2013. PAPERT, Seymour. Logo: computadores e educação. Brasiliense: São Paulo, 1985.Acessado em o9/02/2013. SANTAROSA,Lucila Maria Costi.Tecnologiasdigitais acessíveis/ Debora Conforto...[et al.] ;(org.) .- Porto Alegre: jsm Comunicação Ltda., 2010. 360p.: il. VALENTE, José Armando. Diferentes usos do computador na educação. In: Computadores e conhecimento: repensando a educação. 1ª ed. Campinas: NIED-Unicamp, 1993. WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../Educacao.../USOINTELIGENTE.PDF.ACESSO EM 09/02/2013. 


Coordenadores: Carmem Nunes Pinheiro Modesto Odete da Costa Ferreira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013